Pedro Ventura


 Antes de vos presentar o meu parecer sobre a novela de Pedro Ventura, A Crónica de Goor, coido que deberia aclarar que non son una leitora habitual do xénero fantástico, o que fai que me encare ao texto dende unha perspectiva tal vez menos viciada. Tamén gostaría de facer unha louvanza á capa. Sei que o continente non é o mais importante, pero tamén por deformación profesional coido que ao ser a primeira percepción que temos do libro, esta debe ser boa, e neste caso, tráta-se dunha excelente presentación.

    En principio, cháma-me a atención o estilo narrativo, nada complicado e moi directo. Nada a ver có seu compatriota Saramago, por exemplo, pero estamos a falar de duas visións completamente diferentes da literatura, polo que as comparanzas sobran. Ainda que coido que os leitores agradecerán que Pedro non perda o tempo con filigranas estilísticas e pase a revelarnos mediante unha técnica concéntrica as chaves da história. E digo isto porque o que en principio poden parecer detalles sen importancia, a medida que transcurre a acción, imos decatándonos de que aquel episodio sobre o que pasa sen facer ruido, resulta revelador. Póren en conxunto debemos dicir que á vez que avanza a historia, o mistério que rodea ao Draidex, faise aínda mais intrincado, envolvendo todo o que se pasa nos Sete Reinos: Qué é o Draidex? Por que algo do que ninguén sabe se existe ou non convérte-se de súpeto en algo tan cobizado? Por que Feaglar, o rei dhorian vé-se case obrigado a saír na súa procura cando nin el mismo cré na súa existencia?

    Ainda que os ingredientes utilizados nesta novela son abundantes no xénero fantástico – un elemento máxico, a loita eterna entre o Ben e o Mal, unha viaxe iniciática, a aparición dun personaxe-talismán...- debo recoñecer que dá vontade de ler o libro dunha soa vez para atopar resposta a todas as preguntas que van xurdindo na nosa mente. Pode ser que ao comezo pareza unha história típica, pero como se adoita a dicir, engancha.

   Cando chegamos ao final desta primeira parte, o noso corazón xa está tamén pronto para viaxar có rei Feaglar, a súa enigmática muller Gar-Dena e o resto de valentes cára a Goor, a terra maldita, na procura do mítico Draidex antes de que caia nas mans erradas e mude para sempre o mundo coñecido polos homes.

A  gora, que Pedro Ventura consiga responder ás expectativas criadas na tan desexada 2ª parte, só depende da súa habilidade coma escritor. E despois do lido, non duvidamos de que o acadará.

Clasificação atribuida ao livro 3( 0-5 )

     ( Maria Comesana in Nova Fantasia - Galiza )

 Reedição de 2013

Vitor Frazão rated it 4 of 5 stars false
Uma vez que li "O Regresso dos Deuses - Rebelião" antes, apenas posso imaginar como seria ter sido apresentado a este mundo através do primeiro volume de Goor. 

Inicialmente, "Goor I" parece uma história comum dentro do género, logo, mais acessível ao público em geral, com um particular incidência nas personagens femininas fortes. À medida que avançamos e certos elementos da ficção científica começam a passar da periferia para um lugar de maior destaque, sem que esta metamorfose se chegue a completar, o enredo torna-se mais complexo e imprevisível. 

Em "O Regresso dos Deuses - Rebelião" é-nos fornecido tudo o que precisamos para entender os eventos, contudo, não deixamos de ficar curiosos sobre determinadas questões, que após ler "Goor I" passamos a apreciar a outro nível, particularmente no que diz respeito à construção sociocultural dos povos dos Sete Reinos.

Principal problema do livro é que deixa-nos a salivar pelo 2º volume.  

Os Livros do Lars 

Durante uma época ensombrada pelo despontar de novos conflitos e intrigas, a enigmática princesa Gar-Dena chega inesperadamente à corte do próspero reino Dhorian, no intuito de avisar o rei Feaglar para um terrível perigo latente que ameaça a liberdade e a própria sobrevivência de todos os Homens. Este será o ponto de partida para os acontecimentos relatados em Goor – A Crónica de Feaglar, que decorrem no período da Guerra dos Sete Reinos.Trata-se de uma fantástica aventura do rei e dos seus companheiros, que os levará aos limites das suas capacidades e aos confins do mundo conhecido, enfrentando inúmeros perigos e a herança de um nebuloso passado que foi propositadamente apagado da memória de todos os povos. O jovem e idealista rei, referido pelas antigas profecias como o Escolhido, terá de superar as suas próprias fraquezas e dúvidas, contrariar um destino sinistro e uma complexa teia de mentiras, urdida desde tempos imemoriais e em que ele próprio está envolvido.Em causa estará o próprio valor intrínseco do Homem e a sua determinação em sobreviver. Esta será uma jornada em que o futuro estará num indeciso limbo e em que tanto a vitória como a derrota podem acarretar um sacrifício demasiado doloroso para aqueles que aceitam o desafio que lhes é colocado. 

Opinião:

Sete anos após a publicação original "Goor - A Crónica de Feaglar" está de volta numa edição de autor. Este romance épico da autoria de Pedro Ventura, do qual já li "O Regresso dos Deuses - Rebelião", narra a vida de Feaglar, rei de Dhorian.

Feaglar é um jovem rei que tenta governar com justiça sem olhar ao estrato social dos envolvidos e um reformista que tenta dar uma voz mais activa ao povo o que, por vezes, choca com as vontades dos grandes nobres. Um dia chega inesperadamente à sua corte, situada em Nimelian, a princesa Gar-Dena para o avisar de um grande perigo que está prestes a chegar aos Sete Reinos. A partir desse momento a sua vida irá mudar radicalmente.

Gar-Dena é uma misteriosa princesa Litíca que tem latente um poder imenso do qual nem ela conhece os limites. É filha da segunda mulher do rei dos Litícos, mas vive isolada da corte pois o seu meio-irmão, actual rei, nunca aceitou o segundo casamento do pai. 

Neste livro existe uma óptima mescla de romance e luta, sendo o primeiro de dois volumes, o livro tem alguma atenção à descrição dos Sete Reinos e aos seus diversos povos. Os pontos fortes são a excelente construção das personagens e as descrições das várias cenas de luta.

Depois de finalizada a leitura deste primeiro volume confesso que estou desejoso de ter o segundo nas mãos.

Se estiver interessado em adquirir este excelente livro poderá o fazer aqui.

Avaliação: 8-10 

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